domingo, 15 de novembro de 2009

Atividade 2 - Biologia

A importância do estudo das células-tronco se da pelo fato de elas poderem se transformar em qualquer célula ou tecido de um organismo. Essa capacidade as diferencia das demais células, que só podem fazer parte de um tecido específico. Outra capacidade desse grupo é a de auto-replicação, podendo gerar cópias de si mesmas. As células-tronco são divididas em dois tipos, as embrionárias e as adultas. Onde nas embrionárias, presentes apenas nos primeiros estágios de formação de um organismo, é maior a capacidade de diferenciação. As adultas são encontradas em partes do corpo como fígado, sangue e medula. O que possibilita o fato de uma célula-tronco pluripotente se diferenciar em um tecido específico, como fígado, osso, sangue, ainda não foi justificado e ainda é objeto de inúmeras pesquisas.
Devido a essas características as células-tronco são alvo de muitas pesquisas científicas nos dias de hoje e podem futuramente funcionar como células substitutas de tecidos lesionados ou doentes, devido a possíveis doenças como Parkinson, Alzheimer e doenças neuromusculares . Podem cumprir o papel de células que o organismo deixa de produzir devido a deficiência, como na diabetes. Ou também serem utilizadas na recuperação de pessoas paralisadas e na criação de tecidos para transplante.
As células-tronco podem ser classificadas como:
- Totipotentes ou embrionárias - Conseguem se diferenciar em todos os 216 tecidos (inclusive a placenta e anexos embrionários) que formam o corpo humano.
- Pluripotentes ou multipotentes - Conseguem se diferenciar em todos os tecidos humanos, menos placenta e anexos embrionários.
- Oligopotentes - Conseguem diferenciar-se em poucos tecidos.
- Unipotentes - Conseguem diferenciar-se em um único tecido.
Para obter um estudo mais promissor a respeito das células-tronco, é necessário focar-se em células embrionárias. Porém, a extração destas leva a destruição de um embrião humano. E isso gera uma grande polêmica, pois muitos acreditam que esse embrião já é um ser com direito a vida. As células utilizadas nas pesquisas são retiradas de embriões em estágio anterior a 14 dias, onde o sistema neural ainda não começou a ser formado, não podendo assim o ser sentir dor ou desenvolver consciência. Mesmo assim os críticos afirmam que o desenvolvimento da vida vem a partir de um processo contínuo, o qual não pode ser interrompido em parte alguma. Porém não há um consenso, sobre quando se dá o início exato da vida, esses argumentos são precipitados e sem bons fundamentos, não se deve impedir a pesquisa em um meio que pode revolucionar a medicina atual, por causa de motivos como esses. Os embriões que são ocasionalmente usados para pesquisas em células-tronco, já não iriam gerar uma vida e sim serem usados para aprimorar conhecimentos sobre um dos estudos mais revolucionários da história humana.

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